Em tempos de rebolation, seguir a intuição feminina é sempre uma ordem. E um ótimo exemplo para tal é a maldita fila do supermercado. Você entra para comprar um número de itens X que cabe tranquilamente nas suas duas mãos. Anda pelos corredores, as vezes meio que perdida, e terminada a missão de busca, direciona-se ao caixa. Milagrosamente não há filas e você é prontamente atendida, o que a leva a lembrar do ensinamento number 1 de Murphy: quando a esmola é demais o santo desconfia. Era o que estava faltando para o mundo desabar sobre o m2 em que você se encontra. Na mesma hora a sua mãe te liga enchendo os teus ouvidos com 983652 itens que ela esqueceu de te pedir. Ou seja, você, puta da cara, dirige-se ao empacotador de volumes, empacota todas as suas recentes compras e volta ao interior do recinto para completar a nova missão de busca. Missão cumprida e você retorna ao caixa. Passa uma vez, passa duas, passa três e aquele sentimento de cara puta multiplica por tantas vezes quanto há de fila nos caixas. Sim, porque em questão de 7 minutos, 86% da população - sentiu o peso da estatística? - resolve invadir o mesmo supermercado que você. Aí minha amiga, você acha uma fila razoavelmente frequentável e ali instala-se. Até que quando está quase na sua vez, você descobre que aquela pessoa que estava na sua frente e que não tinha nada em mãos, estava, na realidade, guardando lugar pra mãe. E eis que chega a tal mãe estacionando um carrinho com 4 toneladas de compras na sua frente. Com a maior cara lavada te pede desculpas e você, com aquele sorriso amarelo e cheia de vontade de mandá-la enfiar, vocês sabem onde, aquelas compras todas, faz um sinal positivo com a cabeça.
É gente, a vida é doce mas não é mole não...
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