Nunca fui muito assídua com a arte da leitura informal (nunca, subentende-se depois da minha adolescência. Quando criança, adorava ler os gibis do seu Maurício e outros livros que eu pegava da biblioteca da escola.) mas ultimamente confesso que ando me surpreendendo comigo mesma. Em menos de um mês e meio, li dois livros. Considerando a dita assiduidade, este é um bom número. O primeiro dos dois foi "A Cabana". Livro muuuuuito bom. Só não o li, como o devorei. Fazendo um resumão dele, é uma história de amor. Mas não amor entre homem e mulher: é um amor divino entre pai e filha e entre nós e o Papai do céu!!! É lindo demais e falou muito comigo - livros falam?? Acho que geralmente não, mas esse fugiu à regra -. E ontem terminei de ler "Alice no País das Maravilhas". É gente, acho que estou deixando desabrochar o meu lado infantil ultimamente: é aniversário no parque, livro de criança... Tomara que eu não regresse tanto até a época do xixi na cama. Bom, a questão é que vi a história da Alice com outros olhos, ou melhor, com outra mente. Conclui que esse livrinho não é pra criança coisa nenhuma, é bem pra gente grande, isso sim!!! Dei muuuuuita risada. Só não gostei do fim. O livro é todo criativo, viajandão, e o cara termina com o clássico "e ela acorda e descobre que foi tudo um sonho" ahhh é de cortar o embalo e de brochar qualquer um. Mas tudo bem... Coloco aqui algumas frases do livro, onde a pequena tenta definir quem ela é:
"A senhora me desculpe, mas no momento não tenho muita certeza. Quer dizer, eu sei quem eu era quando acordei hoje de manhã, mas já mudei uma porção de vezes desde que isso aconteceu. (...) Receio que não possa me explicar, Dona Lagarta, porque é justamente aí que está o problema. Posso explicar uma porção de coisas, mas não posso explicar a mim mesma"
Um comentário:
Alice chapada!
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