20 julho 2010
Tudo na caixinha
As vezes, dá vontade de viver sozinho dentro de uma caixa de fósforo vazia. Se já é difícil lidar com a nossa própria personalidade, imagina então quando somos obrigados a enfrentar o mau humor, a grosseria, o egoísmo, e etc dos outros. A vida não te pergunta se hoje você acordou bem, se deu tempo de tomar um bom café da manhã que fizesse com que seu dia começasse com os DOIS pés direito, se você tem algum problema ou se precisa de ajuda. Ela simplesmente continua correndo no ritmo dela, feito o leito de um rio onde as águas que passaram jamais retornam ao mesmo lugar. Te obriga a encarar o seu dia difícil e o do seu marido, chefe, namorado, amigo... E ainda por cima, exige que você aprenda a ser feliz mesmo tendo que suportar tudo isso. Aí eu percebo como somos vulneráveis ao estado de humor das pessoas que amamos e que estão ao nosso redor: se eles estão bem, estamos bem; se estão irritados, nos deixamos abater. Nos deixamos abater exatamente na hora em que deveríamos ser fortes para melhorar o humor do outro, e por fim, acabamos caindo em um círculo vicioso que dá uma vontade imensa de correr para a caixa de fósforo. Bom seria se o mundo todo fosse só você em uma caixa de fósforo. Bom seria, até certo ponto. Mesmo com a difícil tarefa de compreender o ser humano, de aprender a entender que nosso telhado também é de vidro, que viemos todos de uma natureza falha e suscetível ao erro, prefiro ter de lidar com tudo isso do que tentar entender a loucura de viver só. Deleta a caixa de fósforo!!
Friaca braba
Nesse frio, bom mesmo é ser dondoca. Passar a tarde tomando capuccino e jogando conversa fora em uma cafeteria, ou então desfilar o dia inteiro pelo ar condicionado quentinho do shopping, fazendo compras. Para nós, ínfimos peões, o negócio é acordar cedo - BEM CEDO - e gelar a fuça nesse frio, de renguear cusco, das 6 da madrugada!
12 julho 2010
Um dia eu descobri...
... que eu não sou boa. Descobri que meu inglês não é perfeito, descobri que não sei nada de administração, descobri que tem gente que sabe muito mais do que eu, que tem gente muito melhor do que eu. Descobri que sempre quis cantar e que minha voz não faz som além do box do banheiro. Descobri que sempre quis ser atriz e que minha performance não passa de caras e bocas na frente do espelho. Descobri que não sou cool, que conheço pouco sobre arte, sobre música e cinema. Descobri que sou uma amadora na internet. Descobri que não descobri o mundo e que não sei reinventar a roda. Descobri que benchmarking pessoal é o que todos fazem todos os dias para se contruir de pouquinho em pouquinho. Descobri que minha criatividade, se mau direcionada, não serve para nada. Descobri que minha memória é péssima e pouco me ajuda para me auto conhecer. Descobri tantas coisas, inclusive que sou tão ruim que não consigo dar uma conclusão decente neste monte de descobertas. Pronto, acabou!!
08 julho 2010
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